sexta-feira, novembro 24, 2006
Joaquim Levy, o segundo acerto de Cabral!
Antes de escrever sobre Levy, explicarei porque anunciei que este seria o segundo acerto de Cabral. A indicação de Wagner Victer para a Cedae foi o primeiro.
Quando o engenheiro assumiu a pasta de energia, indústria naval e petróleo no governo Garotinho, apenas um município era beneficiado com o gás natural, a cidade do Rio de Janeiro. A atuação de Victer foi memorável. Hoje, mais de 30 municípios tem acesso ao combustível, até mesmo a pequena Paracambi.
A segunda indicação é de uma lucidez invejável. Joaquim Levy foi um dos economistas oriundos do Ministério de Pedro Malan que permaneceram no cargo durante a gestão Palocci. Ph.D. em economia pela Chicago University, ocupou a secretaria do Tesouro até Guido Mantega assumir a pasta da Fazenda.
Levy também foi responsável por muitas discussões entre Dirceu e Palocci. Defensor da polêmica redução dívida/PIB de 51% para 40%, realizada através do aumento de impostos, em detrimento do investimento em infra-estrutura, medida repudiada pela Casa Civil. Dirceu chegou a pedir sua cabeça ao presidente Lula. Levy só não caiu, porque era o homem forte de Palocci.
Com a queda do ministro e a entrada de Mantega, acabou pedindo exoneração do cargo. Ocupa atualmente a vice-presidência de finanças do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington. Na semana passada, foi convidado à ocupar a Secretaria de Fazenda do estado do Rio de Janeiro.
Sérgio supera todas as expectativas com o secretariado. Suas escolhas são técnicas, não políticas. E isso é louvável. Uma demonstração de seriedade inequívoca. Se a competência da equipe for traduzida em resultados, é bem provável que o PMDB tenha um nome para concorrer à Presidência da República em 2010.
Aos amigos,
desculpas pelo atraso,
Marcos André Ceciliano
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Um comentário:
Será bom se o presidente apedeuta de meu país seguir o exemplo e nomear técnicos aos cargos do país.
Mas provavelmente assitirei a nomeações de barbudos ex-companheiros sem a menor qualificação.
Foi o que aconteceu a 4 anos e carrega parte dos problemas de crecimento que o país vive... incompetencia nas agencias reguladoras e inconstancia em orgãos públicos.
O PT é CULPADO por não termos aproveitado a onda de crescimento no mundo. Ainda bem que o presidente pouco escolarizado foi reeleito.. assim o resultado final dos seus 8 anos no poder serão creditados SÓ ao PT e a LULA.
Ainda bem..
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