Acabo de ouvir o novo podcast do Diogo Mainardi. Não, ele não está agredindo Mino Carta como no da semana passada. Mesmo porque, acaba de perder um processo em primeira instância para o mesmo. Por um assunto anterior, quando acusou Mino de receber dinheiro para defender o PT, no que chamou de "mensalão da imprensa".
O assunto dessa semana foi outro: a perda de seu patrocínio no podcast. A empresa SulAmerica decidiu abandonar a parceria após receber vários e-mails com reclamações. Segundo Mainardi, o ato foi organizado por um integrante da comunidade oficial do PT, no orkut. O colunista termina a gravação chamando os petitas do orkut de jovens doentes.
O Oráculo de Ipanema parecia apático nesse podcast, sem muito o que falar. Então, sua estratégia foi a de reproduzir as mensagens de comemoração dos petistas quando da desistência da seguradora. No fundo, queria contagiar aqueles que o apoiam, mostrar-se injustiçado. Talvez, na esperança de que surjam alguns comentários em seu apoio e ele possa utilizá-los em seu próximo podcast.
Sinceramente, não tenho a menor vontade de comemorar a perda de patrocínio do Mainardi. Embora, acredite que ele não mereça espaço em veículo de comunicação algum. Seus comentários não acrescentam nada ao ouvinte, são agressões desmedidas, nada mais. Chega a ser patético de tão infantil. Um desperdício de espaço jornalístico.
Pior que Mainardi, só Reinaldo Azevedo, que foi contratado para ser o papagaio de pirata do primeiro. Comenta barbaridades de tudo. Fez um discurso patético no dia em que Mainardi perdeu o processo, quis comparar o caso do "amigo" com o do professor de sociologia da UERJ, Emir Sader. Algo sem cabimento, já que Sader foi condenado por ter escrito um artigo contestando uma declaração "racista" de Jorge Bornhausen. Já Mainardi, foi condenado por fazer acusações absurdas sem conjunto probatório.
Certa vez, Reinaldo escreveu sobre minha família. Não irei reproduzir a barbárie proferida, mas, de forma resumida, nos comparou a uma mafiosa família Italiana. Entre outras coisas, fez uma piada infame sobre um beijo que meu tio deu em Lula, dizendo que, aquela era, sem dúvida, uma prática bem "siciliana".
Fiquei muito chateado com o artigo. Não pelas acusações infundadas, feitas pelo "repórter" frustrado. Mas, pelo descaso com a informação. Infelizmente, confirmar fontes e ouvir partes virou algo secundário quando a palavra de ordem da imprensa é o sensacionalismo.
Aos amigos,
os intocáveis,
Marcos André Ceciliano
2 comentários:
Realmente, é vergonhoso o que ocorre. A imprensa Brasileira tornou-se podre. Escrúpulos? Eles não conhecem mais o significado dessa palavra
Tem um cara lá embaixo esperando este capacho das elites.
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