Um drink no inferno...

Para os que leram o post da noite de sexta, esqueçam... Não há nenhuma semelhança com o de hoje.

Ahahahahaha... Ainda não acredito na noite de sábado. Lembram de "From dusk till dawn"? Ao vivo é melhor.

Estávamos em cinco e saímos de Paracambi sem um destino definido. Na estrada, entramos em votação e decidimos para onde iríamos. Fui voto vencido, por quatro a um. Então, não havia o que argumentar.

Enquanto dirigia, pensava na furada em que estava entrando. Fomos a uma casa de show muito conhecida, prefiro não citar o nome. Pelo local, já sabia que seria uma noite com muito funk, pagode, axé e hip-hop. Putz. Já me imaginaram em um lugar assim? Nem eu!

Chegamos, estacionei e fiquei assustado com a quantidade de pessoas que frequentam o local. Não enfrentamos muita fila na bilheteria, porque compramos camarote. Contrariando a todas as expectativas, estava me divertindo.

Já lá dentro, pedimos quatro baldes de cerveja. Bom, nem preciso dizer que lá se foi minha intenção de me manter sóbrio. Depois do terceiro balde, tudo ficou muito engraçado.

E os funks? Que absurdo! Aquelas meninas tem família? Não é possível que isso seja natural. As músicas estão cheias de palavrões, descrevem quase sempre orgias. E o pior, as mulheres as dançam reproduzindo atos sexais. Sou homem, não vou dizer que não fiquei excitado ao assistir aquelas cenas, mas, longe da embriaguez, é tudo muito vulgar.

Pedimos mais dois baldes de cerveja. A partir deles, minhas lembranças são particulares, por isso, não irei mencioná-las. Não que tenha feito algo que fuja ao normal. É apenas uma questão de privacidade.

Saímos no término do evento, ou seja, às cinco da manhã. No estacionamento, presenciei várias cenas hilárias. Mas, não vejo muita justiça em contá-las aqui. Mesmo porque, a maior parte não aconteceu comigo.

Entramos no carro e voltamos. Fizemos todo o trajeto de volta em uma hora.

Aos meus amigos,
uma ótima semana,

Marcos André Ceciliano