terça-feira, junho 24, 2008

Sobre a denúncia...

Gostaria de fazer algumas considerações quanto às reportagens publicadas nos jornais "O Dia" (página 11) , "Extra" (página 17) e "O Globo" (página 14), que citam o nome do meu tio em uma denúncia contra o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias.

Começarei pelo texto da matéria, que diz o seguinte: "O procurador-geral de justiça, Marfan Vieira, denunciou ontem o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), e o ex-prefeito de Paracambi, André Ceciliano (PT), além de outras seis pessoas, por crime de fraude em licitação. O grupo é acusado de beneficiar a empresa Supernova Mídia e Comunicação, que, em 2005, venceu uma concorrência pública em Nova Iguaçu, no valor de R$ 600 mil."

Não entrarei no mérito da lide. Mesmo porque, desconheço o trâmite licitatório da prefeitura de Nova Iguaçu. No entanto, gostaria de evidenciar o absurdo sobre o envolvimento do meu tio no caso.

Segundo a denúncia, não existe ligação direta entre André Ceciliano e o caso, e esse trecho está presente em todas as notas jornalísticas: "Ceciliano foi denunciado por ter sido, em 2005, secretário de governo de Lindberg". A citação por si só já é absurda. Como alguém pode ser denunciado unicamente por exercer um cargo público? Pior, em uma função que não tinha nenhuma ingerência sobre a Comissão de Licitação, responsável pelo processo em questão. Isso é uma arbitrariedade sem precedentes.

Infelizmente, o que percebo é um oportunismo eleitoral descarado: a chance de prejudicar duas candidaturas do PT no estado. Gostaria de pensar o contrário, de acreditar na benevolência do MP. Mas, da forma como foi apresentada a denúncia, quando finda o prazo para registro de campanha, é muito difícil.

Para corroborar com o que acabo de escrever, segue um questionamento de grande relevância, levantado pela assessoria de imprensa do prefeito Lindberg: "A empresa concorrente (derrotada no processo de licitação), a Identgraf Design e Impressos, prestou serviços às administrações anteriores durante oito anos seguidos - nas gestões dos prefeitos Nelson Bornier e Mário Marques. Durante todo o período em que trabalhou na prefeitura, a Identgraf teve seus contratos renovados automaticamente, em licitações que - estas sim - deveriam ter sido objeto de investigação do MP e jamais o foram."

Só espero que, quando do esclarecimento do caso, os jornais que publicaram a denúncia tenham a decência de limpar o nome do meu tio com a mesma publicidade que o mancharam.

Aos amigos,
o ano da França no Brasil,

Marcos André Ceciliano

8 comentários:

Anônimo disse...

Isso é estranho mesmo. Por que não investigaram as licitações automáticas do Bornier? Muito bom, Marcos!

Anônimo disse...

ESTRANHO É ISSO DE ESSA DENÚNCIA SÓ APARECER AGORA, DESDE 2005 E SÓ PERCEBERAM AGORA? TEM MÁ FÉ NISSO.

GRANDE MARCOS, ACABOU COM ELES

Anônimo disse...

A história está truncada. Não duvido que o Lindberg tenha favorecido a empresa. Mas, da forma que o André entrou foi sacanagem. O que ele ganharia com isso?

Anônimo disse...

Essa família SICILIANO é mafiosa...
Eu venho falando isso há muito tempo.
Ahuahauhauhauhauhauhauhauhaua.

Tô di zoa, MARCOSSSSSSSSSSSSSSS.

Muito bom o texto. Tá na cara que teu tio não tem culpa.

Anônimo disse...

Sem dúvida, isso á para balançar a campanha do André em Japeri. Está na cara que ele não tem nada a ver com isso. Isso é jogada política! Vão investigar o Bornier, o Mário Marques... Eles é que sempre meteram a mão!

Anônimo disse...

ÊêÊêÊ... FAMILIA CECILIANO DE VUOLTA AO JORNAIS. E QM TAH JUNTO? O AMIGO, SR. LINDBERG FARIAS. QUE BUNITU! UMA LINDA HISTORIA MAFIOSA. TD MUNDO JNT NAS PAGINA POLICIAS:::: AUSHASHUAHSUASHUSASHUASHU

Anônimo disse...

Tem sempre um babaca para fazer gracinha, né? Nem se preocupe com que idiotas como esse dizem. Isso é inveja!

Conte comigo no que precisar.

Anônimo disse...

"Só espero que, quando do esclarecimento do caso, os jornais que publicaram a denúncia tenham a decência de limpar o nome do meu tio com a mesma publicidade que o mancharam."

Isso é muito Marcos André... Muito!

Te amo, babaca!