As sucessivas quedas nas taxas de juros americanas estão com os dias contados. A estratégia implantada pelo Fed no início de novembro, para aumentar a liquidez do sistema financeiro durante a crise de crédito, não se enquadra ao atual cenário econômico dos EUA.
Desde segunda, Wall Street entendeu a mensagem dos formuladores de política monetária dos EUA, a de que os dias de dinheiro fácil do Federal Reserve estão acabando.
Existe um senso comum entre investidores de que o Fed priorizará a luta contra a inflação, deixando para depois a preocupação com o crescimento da economia americana. Essa afirmação está nas entrelinhas dos últimos discursos de Bernanke.
Em outras palavras, o que se espera é que a campanha de 9 meses de redução de juros, a mais agressiva da história, esteja próxima do fim. Investidores agora aguardam que a taxa se estabilize, ou que comece a subir nos próximos meses.
Um sinal que aponta para esse caminho é a recuperação do dólar, que alcançou seu maior ganho em dois dias seguidos contra o euro, o maior desde 2005. Em outra ponta, o retorno do título do tesouro de dois anos terminou terça 0,5 p.p. maior do que começou a semana. Essas duas variações indicam que os investidores estão antecipando a alta da taxa.
Infelizmente, para o Banco Central do Brasil, não restarão muitas opções. Um aumento dos juros nos EUA, somado a preocupação com o índice de preços aqui, não permitirão outra alternativa ao Copom que não o aumento da Selic. Só nos resta aguardar...
Aos amigos,
KEPL3, MAGG3 e ECOD3,
Marcos André Ceciliano
2 comentários:
Concordo integralmente com o que escreveu. Ainda temos que levar em conta o papel do petróleo nesse cenário.
Abraços, amigo!
FALTOU FALAR DO DANIEL DANTAS, DENOVO! AHAHAHAHAHAHAHAHA...
JÀ SEI QUAL È Ñ PODE FALAR MAL DO DANTAS SEM CRITICAR OS FUNDOS>> SE CRITICAR OS FUNDOS Ñ PODE SER INDICADO PARA A PREVI OU PARA O PETROS>>>
KCT VC JA FOI MAIS CORAJOSO!!!
Postar um comentário