quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Muitas razões para amar Marisa...

A semana precisava de algo relaxante. Desde segunda, estou vivendo um verdadeiro inferno astral. Encontrei alguma paz na música. Na verdade, em um álbum que há muito não escutava, "Verde, Amarelo, Anil, Cor-De-Rosa e Carvão", da Marisa Monte.

Definitivamente, o melhor de sua carreira. Não existem muitas palavras para descrever a beleza dos acordes e a leveza de sua voz. São únicos, como Marisa.

É um desses discos que não esquecemos. A simplicidade de suas composições é a garantia de seu sucesso. Toda a discografia de Marisa é maravilhosa. Suas músicas são relaxantes, reflexivas, enfim, apaixonantes.

Seus álbuns superam fronteiras e diferenças culturais. O sucesso no exterior é surpreendente. Em NY, a casa de shows Beacon Theatre lotou em todas as apresentações. Os ingressos estavam esgotados dois meses antes. No mercado negro, o bilhete custava US$ 600,00.



O vídeo acima é um dos mais belos da cantora. A música "diariamente" é de uma delicadeza incomparável. Funciona em uma dinâmica maravilhosa, com uma sucessão de perguntas e respostas, que respeita métrica e rima. É de uma complexidade absurda, mas, com Marisa parece muito fácil.

Aos amigos,
aquele par de olhos mansos,

Marcos André Ceciliano

Um comentário:

Anônimo disse...

Algumas mulheres merecem ser amadas, outras nem tanto.

A semana deve trazer novidades no relacionamento entre a governadora Yeda Crusius e seu vice, Paulo Feijó. Em entrevista ao Correio do Povo, neste domingo, Yeda diz que Feijó foi desleal e que não confia nele. Sem qualquer atribuição no governo, o vice segue sua cruzada contra o atual presidente do Banrisul, Fernando Lemos, ligado ao senador Pedro Simon (PMDB). Simon e o PMDB gaúcho já declararam guerra a Feijó e preparam chumbo quente contra o dito cujo. O vice-governador, por sua vez, aguarda a resposta de um pedido de audiência com Yeda para tratar do conteúdo da carta que enviou à mesma tratando do “risco de escândalo” envolvendo Lemos. Segue a íntegra da carta que Feijó enviou para Yeda na semana passada:

"Excelentíssima Senhora, Yeda Rorato Crusius - Governadora do Estado do Rio Grande do Sul - Prezada Governadora - Ao cumprimentá-la cordialmente. venho, através desta carta, abordar um assunto que considero da maior importância. Em conversa que tivemos, no dia 15 de dezembro de 2006, com a presença do futuro secretário Nelson Proença, no centro de treinamento da PROCERGS, tive a oportunidade de expor a vossa excelência que não lhe pediria cargos e também que não indicaria nomes para estatais ou secretarias em nosso governo. Apenas gostaria de ter a minha opinião considerada em relação a eventuais indicações que me parecessem não ser as ideais para fomentar o desenvolvimento responsável no nosso Estado. E a possibilidade da permanência do Sr. Fernando Lemos na presidência do Banrisul muito me preocupa. A questão é muito séria.

O fato é que não podemos arcar com o ônus de manter na direção do Banco do Rio Grande do Sul uma pessoa que muito em breve pode ter sua conduta questionada publicamente, manchando a imagem do nosso governo. Se, ao contrário, firmássemos a palavra empenhada em campanha, colocando na Presidência do Banrisul um técnico, funcionário de carreira, estaríamos afastando o risco de um escândalo desnecessário e ganhando, com certeza, a confiança dos servidores públicos. O nosso governo só teria a ganhar e a sociedade gaúcha teria um Banrisul administrado de forma mais responsável e eficiente. Paulo Afonso Girardi Feijó, Vice-Governador do Estado do Rio Grande do Sul”.