sábado, outubro 28, 2006

Uma lição da imprensa americana


Como de costume, estava assistindo ao canal FoxNews esta manhã. E o tema principal desta emissora, que é declaradamente Republicana, são as eleições para o Congresso Norte-americano.

Percebam a maravilha da frase anterior, a emissora é "declaradamente Republicana". Sim, nos EUA os meios de comunicação tomam partido durante as eleições e isso tem que ser visto como um ponto alto daquela democracia, porque, não há demagogia. Quando assisto a Fox, o faço consciente de que os comentários são tendenciosos. Não é como no Brasil, onde as emissoras se dizem imparciais, mas, manipulam e suprimem o conteúdo dos telejornais.

O programa ao qual assistia era o Cavuto Live. Entre outras coisas, foram discutidas as eleições para o Senado e a criação do muro na divisa entre os EUA e o México. Quanto a parte eleitoral, o que mais me chamou atenção foi a disputa para o Senado no Missouri, entre a Democrata Claire McCaskill e o Republicano Jim talent.

O Missouri é um dos 5 estados americanos em que a eleição não está definida. Talent tem 48% das intenções de voto, contra 45% de McCaskill. Mas, o que anda agitando a campanha daquele estado é a discussão sobre a pesquisa de células tronco. O candidato Talent é contra, mas, Claire McCaskill está comprometida com a causa.

Segundo estimativas da Votemaster, a nova composição da câmara terá 226 deputados democratas, contra 207 republicanos. E no Senado 51 Democratas, contra 49 Republicanos. Em outras palavras, o governo Bush estará, a partir do próximo ano, dependente de um congresso com maioria Democrata. Ou seja, os EUA terão um orçamento com menos gastos em guerra, aumento nos impostos e melhora nos serviços para a população pobre. Definitivamente, um tiro no pé do partido Republicano.


Aos meus amigos,
uma ótima semana,

Marcos André Ceciliano

sexta-feira, outubro 27, 2006

Serás o meu amor, serás a minha paz.

Há muito não escrevo. Tenho minhas razões e isso basta.
Andei mal dizendo um certo arcadista, autor daquela famosa frase, em latim. Aquela que, de tanto utilizada, virou o clichê de uma juventude idiota e vazia. Mas, sinceramente, já não me importa.

Et mon amour? Recebeu um e-mail em Italiano, espero que não se assuste. Foi feito com muito carinho. Minha esperança é que ela venha pedir para traduzí-lo. Ahahahahaha
Então, deixo o vídeo da nossa música. Uma versão linda e rara, do mestre Buarque com a Paulinha.





E Joana? Joana é mais uma mulata triste que errou. Errou na dose, errou de amor, Joana errou de João...

Aos meus amigos,
os trechos das músicas que amamos,

Marcos André Ceciliano

quinta-feira, outubro 12, 2006

Alguém tem que responder por isso!

No primeiro debate do segundo turno, Lula perguntou a Alckmin sobre os problemas da segurança pública em São Paulo. Questionou, entre outras coisas, a postura do governador quanto à facção criminosa que nasceu em seu governo, o PCC.

O saldo da semana de medo promovida pelo PCC, em São Paulo, foi a triste estatística de 492 mortos por arma de fogo. Mas, poucos sabem que, na semana dos ataques, havia uma equipe da TV Australiana tentando obter informações sobre o ocorrido junto ao governo e, também, junto ao recém candidato à presidência, Geraldo Alckmin, que havia deixado o cargo de governador há apenas um mês.



Na entrevista cedida aos jornalistas australianos, o governador revela mais um pouco da sua verdadeira personalidade, a que não fora moldada pelos marketeiros de sua campanha. A reportagem do programa Dateline, mostra que, além de ignorante, arrogante e mal educado, Alckmin também é covarde.

As imagens mostram Alckmin fugindo da entrevista, sendo totalmente o oposto do que aparenta em seu programa eleitoral na TV. Chegou a dizer que não era mais problema dele, para perguntarem ao governador em exercício. Ou seja, porque estava longe do cargo há um mês, Alckmin ausentou-se da responsabilidade pelos 6 anos em que governou São Paulo. É esse o presidente que queremos para o Brasil?

Outra coisa, o candidato do PSDB queria debate para aquilo? Fazer bravatas e acusações sem fundamentos? Então, recomendo ao presidente não comparecer aos próximos debates. Afinal, em 1998, Fernando Henrique (PSDB), era candidato a reeleição e faltou a todos.
Estranho né? Mas, acho que ninguém lembra disso.

Aos meus amigos,
ouvidos de mercador,

Marcos André Ceciliano